sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Eternas matinês (2) - Que criança dos anos 70 não quis ser herdeira de Willy Wonka?

Elisa Kopplin Ferraretto


Volta e meia, na década de 1970, uma Sessão da Tarde da vida reprisava o filme "A Fantástica Fábrica de Chocolate". E a gente assistia de novo e de novo, sabendo de cor cada musiquinha e até mesmo as falas dos personagens.
Veruca, Augustus, Violet, Mike e Charlie eram crianças de sorte. Acharam os cinco cupons dourados escondidos nas barras de chocolate Wonka, o que lhes deu o direito de visitarem a misteriosa fábrica do excêntrico Willy Wonka.


Lá, viram rios e cascatas de chocolate, cogumelos de açúcar, inventos espetaculares, máquinas fabulosas...ah, e os Umpa Lumpas, homenzinhos com penteados esquisitos e sobrancelhas brancas, responsáveis pela produção do chocolate mais delicioso do mundo.




Um a um, os garotos vão desrespeitando os avisos e proibições do sr. Wonka e sendo eliminados do grupo. Augustus, glutão, se debruça para beber direto do rio de chocolate e cai lá dentro, acabando sugado pelos dutos que o mandam para fora da fábrica. Violet rouba um chiclete que vale por uma refeição, mas ainda está em fase de teste - a sobremesa, uma torta de amora, ainda tem problemas e a menina vira um enorme amora que precisa ser levada para a sala de caldas (para espremer, como explica Wonka). Numa máquina experimental que transmite objetos para dentro da TV, Mike resolve ser o primeiro humano a passar pelo processo e e tem seu tamanho reduzido, e Wonka o manda para a sala de balas puxa-puxa, para ser esticado. A rica e mimada Veruca quer tudo para si, arma a maior bagunça e, ao subir numa balança especial, esta a identifica como um "ovo podre", despachando-a para a lixeira.
Charlie quase cai na tentação de contrabandear um novo doce para um espião lá fora, mas na última hora se arrepende. Wily Wonka, então, o escolhe como seu sucessor na direção da fábrica. Eles entram num elevador de vidro que sobe, sobe, até romper o telhado e ganhar os céus.
O que acontece a partir daí não está no filme, mas pode ser conferido no livro "Charlie e o Grande Elevador de Vidro", que Roald Dahl escreveu na sequência de "A Fantástica Fábrica de Chocolate".


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