Em minha infância nos anos 1970, tive muitos brinquedos inesquecíveis. Alguns dos mais memoráveis não foram comprados em lojas, mas feitos pelos meus pais. Aí estão dois deles. O gatinho foi "tirado" por minha mãe de um fascículo do "Mãos de Ouro" e feito com retalhos de tecidos guardados em um grande saco de onde, ao longo dos anos, também surgiram inúmeras roupas para minhas bonecas, customizadas, como se diria hoje em dia. Foi um companheiro fiel de muitas brincadeiras, que até hoje espia do alto de uma estante, minado dengoso.
O barco é obra de meu pai, que, com criatividade, habilidade e um toco de madeira, fez com que o medo da enchente que alagava nosso pátio e ameaçava tomar a casa de madeira no bairro Niterói, em Canoas, se transformasse em diversão para mim e minha irmã Mônica. De galochas nos pés, lá íamos nós, arrastando nosso transatlântico, nau pirata, caravela ou o que mais coubesse na imaginação. Gostaria de ter uma foto dessa cena, mas naquela época a gente não dava um clique a cada passo. Melhor assim. Está registrado no Beco da Saudade.
O barco é obra de meu pai, que, com criatividade, habilidade e um toco de madeira, fez com que o medo da enchente que alagava nosso pátio e ameaçava tomar a casa de madeira no bairro Niterói, em Canoas, se transformasse em diversão para mim e minha irmã Mônica. De galochas nos pés, lá íamos nós, arrastando nosso transatlântico, nau pirata, caravela ou o que mais coubesse na imaginação. Gostaria de ter uma foto dessa cena, mas naquela época a gente não dava um clique a cada passo. Melhor assim. Está registrado no Beco da Saudade.
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